Dica Eduque – Será mesmo que a ‘brincadeira’ não tem limites? – Prevenindo o Cyberbullying

O bullying define-se com um ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O cyberbullying é definido como intimidação sistemática na rede mundial de computadores, quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.

Apesar da Eduque ser uma escola especializada na infância, não permitindo que os alunos tragam celulares,  entendemos ser também de nossa responsabilidade preparar os alunos para a adolescência e seus desafios, assuntos que são abordados periodicamente na rotina dos alunos de 5º ano nas aulas de Orientação Educacional e por meio do Projeto The End, que prepara as turmas para a mudança de escola e de ciclo educacional no 6º ano.

Os recursos tecnológicos disponíveis para as aulas são controlados pela equipe de tecnologia e pedagógica, que avalia e orienta as restrições a sites, aplicativos e conteúdos inapropriados, bem como o uso de chats e redes sociais.

As ações da Escola visam o desenvolvimento socioemocional e o fortalecimento do aluno para expressar seus sentimentos e respeitar as diferenças desde cedo.  Orientamos os nossos alunos a resolver pequenos conflitos e procurar ajuda de um adulto sempre que necessário.

Separamos algumas dicas para os pais:

  1. Estejam envolvidos e acompanhem a vida escolar, social e digital de seu filho.
  2. As mesmas regras estabelecidas na família e em casa devem ser aplicadas em diferentes ambientes, assim como nas redes sociais e aplicativos de comunicação.
  3. Os pais podem buscar ferramentas de controle parental na web, que protegem as crianças de conteúdos inadequados, pois muitas vezes as crianças manuseiam tablets e computadores sozinhas para procurar desenhos, vídeos, fazer pesquisas e lições de casa.
  4. Respeitem as regras da Escola quanto ao uso de celulares dentro e fora de sala de aula e sigam as orientações das redes para permitir que seu filho tenha um perfil:

Facebook e Instagram: idade mínima: 13 anos. Os perfis que não preenchem o requisito de idade podem ser denunciados por outros usuários e, após avaliação dos administradores, podem ser excluídos. Quem cria perfil nestas redes deve concordar com a Declaração de Direitos e Responsabilidades. O usuário compromete-se a não incluir informações falsas, criar perfis para terceiros sem autorização e afirma que tem a idade mínima para se cadastrar. Nos termos de uso também está descrita a proibição de publicação de conteúdos que sugiram violência, nudez, discriminação, atos ilegais, transgressões e ódio. Publicações com esse conteúdo citando outros perfis podem ser consideradas como cyberbullying.

Whatsapp: idade mínima: 16 anos. Nos Termos de Serviço, o aplicativo deixa clara a exigência da idade mínima.

  1. Ao criar um perfil em redes social (seguindo a idade mínima) ou app para seu filho, leia com ele documentos como a Declaração de Direitos e Responsabilidades, conversando sobre o que é fazer parte de uma rede social e de comunicação e os impactos e consequências dos atos e publicações para o adolescente e para a família.
  2. Eduque sempre seu filho para respeitar as diferenças e a diversidade.
  3. Estabeleça diálogo em família desde a infância, para que, na adolescência, conversar sobre sentimentos, dúvidas e ocorrências seja parte da rotina.

# bullying or cyberbullying is never an option!

 

Juliana Sales – Coordenadora Ensino Fundamental

Felipe Rubião – Supervisor de Tecnologia  

Escola Eduque